sábado, 31 de outubro de 2009

Memória Preservada

Boa tarde, pessoal!

Trazemos até vocês o relato enviado para a lista de discussão online "Educação Patrimonial" sobre a Audiência Pública realizada na Câmara Legislativa do DF na quarta-feira dia 21, sobre Pontos de Memória. Estejam informados e ajudem esse projeto encabeçado pelo IBRAM junto com o Ministérios da Justiça e da Cultura a se concretizar no Distrito Federal.

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A deputada Erika Kokay realizou audiência pública na quarta-feira (21) na CLDF sobre os Pontos de Memória, projeto do Ministério da Cultura, Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e o Ministério da Justiça que visa combater a violência reconstruindo a memória coletiva de comunidades com “risco social”.

A cidade Estrutural, Itapoá e Arapoanga estão entre as 12 localidades escolhidas no país para a implantação desses pontos. A representante do Ibram, Marcelle Pereira, abriu a sessão explicando o objetivo o projeto: “A nossa principal preocupação é que esse movimento de articulação parta da comunidade. Estamos aqui para ouvir e ninguém melhor para falar da sua história do que a própria comunidade. Além de valorizar a memória, isso garante a melhoria da qualidade de vida dos moradores do local”.

O coordenador do projeto, Wélcio de Toledo, ressaltou que o Ibram trabalha em cima do inventário patrimonial de cada cidade escolhida e que ao chegar às comunidades eles preparam oficinas para capacitar os moradores na área de gestão e sustentabilidade. A representante da Prefeitura Regional Comunitária da Estrutural, Maria Abadia de Jesus, afirma que a cidade está perdendo a sua identidade a cada ano: “Os antigos moradores que se identificavam com o local estão sendo expulsos pela especulação imobiliária e os jovens, muitas vezes, têm vergonha de morar lá por ser uma comunidade de baixa renda”.

Segundo a presidente do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá, Leila Marques, já existe uma oficina de resgate e memória na cidade: “Pioneiros têm nos ajudado a resgatar a nossa história, precisamos apenas aprender a armazenar da forma certa esse material. Não temos mais tempo a perder. Vamos lutar muito para conseguir o ponto de memória no Paranoá”.

“O sentimento de pertencimento é um dos principais instrumentos de construção da identidade”, conclui Erika Kokay, que cobrou do GDF mais investimento na cultura local. Uma das conclusões da audiência pública foi a necessidade de participação massiva das comunidades na Conferência Distrital de Cultura – que acontece nesse final de semana, no Museu da República – para que difundam os Pontos de Memória e cobrem recursos para a expansão do projeto. Representantes de outras localidades do DF, como Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Vila Telebrasília e Planaltina, que querem ser também contempladas pelo projeto, compareceram à audiência.

Um comentário:

  1. Olá, leia artigo sobre importância de preservar o patrimônio histórico, comente e se for o caso concorra a R$ 1.000,00 em prêmios. Acesse: www.valdecyalves.blogspot.com

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A deputada Erika Kokay realizou audiência pública na quarta-feira (21) na CLDF sobre os Pontos de Memória, projeto do Ministério da Cultura, Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e o Ministério da Justiça que visa combater a violência reconstruindo a memória coletiva de comunidades com “risco social”.

A cidade Estrutural, Itapoá e Arapoanga estão entre as 12 localidades escolhidas no país para a implantação desses pontos. A representante do Ibram, Marcelle Pereira, abriu a sessão explicando o objetivo o projeto: “A nossa principal preocupação é que esse movimento de articulação parta da comunidade. Estamos aqui para ouvir e ninguém melhor para falar da sua história do que a própria comunidade. Além de valorizar a memória, isso garante a melhoria da qualidade de vida dos moradores do local”.

O coordenador do projeto, Wélcio de Toledo, ressaltou que o Ibram trabalha em cima do inventário patrimonial de cada cidade escolhida e que ao chegar às comunidades eles preparam oficinas para capacitar os moradores na área de gestão e sustentabilidade. A representante da Prefeitura Regional Comunitária da Estrutural, Maria Abadia de Jesus, afirma que a cidade está perdendo a sua identidade a cada ano: “Os antigos moradores que se identificavam com o local estão sendo expulsos pela especulação imobiliária e os jovens, muitas vezes, têm vergonha de morar lá por ser uma comunidade de baixa renda”.

Segundo a presidente do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá, Leila Marques, já existe uma oficina de resgate e memória na cidade: “Pioneiros têm nos ajudado a resgatar a nossa história, precisamos apenas aprender a armazenar da forma certa esse material. Não temos mais tempo a perder. Vamos lutar muito para conseguir o ponto de memória no Paranoá”.

“O sentimento de pertencimento é um dos principais instrumentos de construção da identidade”, conclui Erika Kokay, que cobrou do GDF mais investimento na cultura local. Uma das conclusões da audiência pública foi a necessidade de participação massiva das comunidades na Conferência Distrital de Cultura – que acontece nesse final de semana, no Museu da República – para que difundam os Pontos de Memória e cobrem recursos para a expansão do projeto. Representantes de outras localidades do DF, como Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Vila Telebrasília e Planaltina, que querem ser também contempladas pelo projeto, compareceram à audiência.

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  1. Olá, leia artigo sobre importância de preservar o patrimônio histórico, comente e se for o caso concorra a R$ 1.000,00 em prêmios. Acesse: www.valdecyalves.blogspot.com

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